O servidor da Polícia Civil da Bahia que está sendo investigado por participação em uma organização criminosa que simulava roubos para obter reembolsos por meio de um banco digital é um investigador. Lotado na 11ª Delegacia Territorial (DT), no bairro de Tancredo Neves, em Salvador, o policial é alvo de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pela instituição para apurar as circunstâncias da denúncia.
Na portaria publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia (DOE), consta que o policial contava com a ajuda de outros integrantes da organização para executar o golpe. Ainda segundo o DOE, o investigador era responsável por registrar Boletins de Ocorrência fraudulentos, aproveitando-se de seu acesso ao sistema da Polícia Civil.
Suspeita-se que, entre 2022 e 2023, período em que os crimes foram cometidos, o policial tenha recebido transferências financeiras em suas contas pessoais, somando R$ 16.389,00.
O caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil (Correpol), que também instaurou um inquérito para aprofundar as apurações.
Se as irregularidades forem confirmadas, o servidor poderá ser punido por utilizar o cargo para obter vantagens pessoais, inserir informações falsas em documentos oficiais e participar de uma fraude que o tornaria incompatível com a função policial. Além disso, ele poderá responder criminalmente pelos atos praticados.
A reportagem procurou a Polícia Civil para saber se o servidor foi afastado das atividades e qual seu cargo, mas, até esta publicação, não obteve retorno.
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