A construção de estradas no Brasil só começou no século XIX e as rodovias só surgiram na década de 1920, primeiro no Nordeste, como parte de um programa de combate à seca. Em 1928 foi inaugurada a primeira rodovia pavimentada, a Rodovia Rio-Petrópolis, hoje Rodovia Washington Luiz.
A situação das rodovias brasileiras é bastante desafiadora. De acordo com dados do Ministério da Infraestrutura, cerca de 60% das rodovias do país possuem algum tipo de deficiência. Essas deficiências vão desde problemas no pavimento, como buracos e rachaduras, até falta de sinalização e iluminação inadequada.
Essa situação impacta diretamente na segurança dos motoristas e passageiros, aumentando o risco de acidentes. Além disso, a má condição das estradas também prejudica a logística e o transporte de cargas, o que pode afetar a economia do país.
É importante ressaltar que a situação das rodovias brasileiras não é um problema recente e que a falta de investimentos em infraestrutura ao longo dos anos contribuiu significativamente para a atual condição das estradas. Além disso, a grande extensão territorial do país e a diversidade geográfica também apresentam desafios para a manutenção e construção de rodovias.
Na BR-324, rodovia federal que atravessa o estado da Bahia ligando Salvador a Feira de Santana e outras cidades do interior, a situação é preocupante. Mesmo com diversos trechos apresentando problemas de conservação e segurança é necessário pagar pedágio para trafegar.
Um dos principais problemas enfrentados pelos usuários da BR-324 é a presença de buracos e irregularidades na pista, o que pode causar acidentes e danificar os veículos. Além disso, há trechos onde a sinalização é insuficiente ou inexistente, o que aumenta o risco de acidentes, inclusive o grande desnível entre a pista e o acostamento.
Outra questão que afeta a BR-324 é o alto fluxo de veículos, que gera congestionamentos e lentidão em determinados horários. Já se faz necessário, em alguns trechos da rodovia, uma terceira pista. Por fim, é fundamental que o governo invista em obras de recuperação e infraestrutura para garantir a segurança e a eficiência do transporte na região.
Por Alberto Peixoto
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