Má gestão dos recursos públicos, nepotismo, propinas, licitações fraudulentas... Diversos são os atos de corrupção praticados por políticos – muitos deles, infelizmente – que atrapalham a gestão do erário em nosso país. Confiada a uma posição de autoridade, o político que lança mão da corrupção para benefício próprio é uma mazela que precisa ser combatida em qualquer nível da administração pública.
Como se não bastasse o caso das “rachadinhas”, denúncia feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, em que Flávio Bolsonaro é acusado de liderar uma organização criminosa para desviar o salário de assessores e funcionários públicos em benefício próprio, ainda existem os casos do Bolsolão do MEC, do Orçamento Secreto, de Queiroz e os cheques de Michelle Bolsonaro, entre tantos outros desvios de conduta. Recentemente chegou ao conhecimento de todos o caso de um kit de joias, presente do governo da Arábia Saudita ao então presidente Jair Bolsonaro durante uma viagem em 2021 e recebido pelo ministro de Minas e Energias, Bento Albuquerque, supostamente subtraídas pelo chefe do executivo à época.
Conforme a Lei 8.394/1991 e o Decreto 4.344/2002 que normatizam a questão, presentes recebidos em cerimônias oficiais entre chefes de Estado ou de governo são considerados patrimônio da União. Bolsonaro foi acusado de desviar as joias recebidas levando-as para os Estados Unidos para sua titularidade privada e negociadas no exterior com pagamento em dinheiro, burlando o sistema bancário formal. Através de uma ação da Polícia Federal foi descoberto onde ocorreu a transação no exterior.
Não bastassem os casos de corrupção já conhecidos, envolvendo ministérios, assessores e outros políticos, ficou claro a todos que, Jair Messias Bolsonaro, o suposto político antissistema que iria “mudar tudo isso aí”, suposto arauto da moralidade e honestidade, não passa de um contrabandista de joias, assaltante do patrimônio público. Age como um ladrão vulgar, batedor de carteiras, literalmente roubando objetos de valor como quem invade uma casa para assaltar. Isso mesmo, Bolsonaro se mostrou um assaltante!
Espera-se que os envolvidos sejam devidamente julgados e condenados. Por causa destes imbróglios, o Brasil piorou duas posições no ranking mundial da corrupção, mantendo-se abaixo da média.
Por Alberto Peixoto
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