Cidade de São Félix faz o seu 6º Encontro das Filarmônicas

Adson Oliveira, da Sociedade Filarmônica União Sanfelixta, falou sobre o 6º Encontro das Filarmônicas da cidade de São Félix. Adson explicou que esse ano o evento acontece em um modelo diferente. Ele está sendo realizado em dois finais de semana e já houve o primeiro, nos dias 5 e 6 de novembro. “São 24 filarmônicas participando nesses dois finais de semana. No primeiro final de semana foi seis no primeiro dia, no sábado, e mais seis no domingo, contando com a banda dos fuzileiros navais, que é da Marinha”.

Para esse final de semana, dias 12 e 13, são mais seis filarmônicas. “Teremos filarmônicas das cidades de Ibipeba, Castro Alves, Camaçari, Pojuca, Muritiba, Cachoeira e Maragogipe, sendo que cada dia há um palco alternativo. Contamos ainda com um desfile que sairá às 15h da Praça 2 de Julho com destino ao Dannemann. A partir das 16h começa as apresentações onde carinhosamente chamamos de Arena das Filarmônicas, no palco do Instituto Dannemann, onde sempre funcionou os antigos festivais de filarmônicas”, diz.

Adson ressaltou que existe uma disputa sadia entre as filarmônicas no evento e antes, para aqueles que querem se apresentar nele. No palco alternativo, quando se tem um intervalo de uma filarmônica para outra, algum grupo se apresenta. “Para esse final de semana teremos a Orquestra Jovem do Recôncavo, com o maestro Vinicius Freitas. Ela faz parte de um projeto da União Sanfelixta com o Vinicius como coordenador. No domingo teremos uma atração internacional nesse palco que é o argentino Biancho. Ele é saxofonista”.

A premiação é simbólica. Cada um ganha uma placa de homenagem. Para Adson, o maior ganho do encontro é o intercâmbio de músicos e a socialização através da música de partitura. “Passamos por dois anos de pandemia e estamos no pós-pandemia, retornando nossos encontros e festividades. Estamos reunindo e fortalecendo as filarmônicas do estado da Bahia. Esse nosso encontro é o maior encontro de filarmônicas do Estado”.

Devido a sua grandiosidade e de se ter mais filarmônicas, o encontro está senso feito em dois finais de semana. “Quem ganha com isso é o público, as filarmônicas, com dois finais de semana de muita música e diversidade cultural. As filarmônicas tem esse papel, de transformar vidas, tirar os jovens do mal caminho e, além disso, conseguimos profissionalizar aqueles que desejam. Nossa arma é o instrumento musical”.

As filarmônicas não deixam ainda de tocar a música popular, que a maioria do povo se identifica. “Nós temos essa característica em nossa tradição, de tocar dobrados, marchas, boleros, polacas, mas também os arranjos das músicas populares que o povo mais se identifica. Tem uma diversidade musical. Vale a pena participar desse encontro. Prestigiem esse encontro”.

Compositores são homenageados em cada dia do encontro. No sábado será Joilson, da Filarmônica 25 de Março de Maragogipe, e no domingo será Armando Nóbrega, em uma homenagem póstuma. A cidade de São Félix é considerada como o berço das filarmônicas justamente porque realiza esses festivais. “Nos reunimos para tornas as filarmônicas vivas. Esse papel é importantíssimo para a Bahia”.

No final de cada dia, todas as filarmônicas tocarão juntas com uma peça do compositor homenageado do dia. O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de São Félix, da Prefeitura Municipal de Cachoeira, da Santa Casa de Misericórdia de São Félix, da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), do Instituto Dannemann, da Ueb Ibitinga e da diretoria da Sociedade Filarmônica União Sanfelixta.