E o diabo criou o pedófilo

Segundo a Bíblia Sagrada, em Gênesis 1:31, Deus criou todas as coisas para serem boas e, mesmo sabendo que o diabo iria se rebelar, achou que valia a pena criá-lo. Mas, conforme também informa alguns religiosos, Deus criou um anjo e não um demônio, mas ele resolveu se amotinar contra o Mestre e decidiu ser mau.

O diabo tem livre-arbítrio como todos os filhos de Deus, então ele pode escolher ser bom ou não.

Mas, por que era uma boa ideia criar o diabo que iria criar o “pedófilo” e a pedofilia?

Pintou um “clima” e o diabo então criou a paedophilia erótica, conhecida por nós como pedofilia, ou abuso sexual infantil, onde um adulto ou um adolescente mais velho sente uma atração sexual muito forte por uma criança. A pedofilia não é uma orientação sexual.

Vale também como advertência que nem todos criminosos que cometem crimes sexuais contra crianças e/ou adolescentes são pedófilos. Geralmente estes transtornos psiquiátricos – distúrbio de caráter – acontecem na maioria das vezes com pessoas de todas as camadas sociais, principalmente aqueles que dirigem cultos, são doutores, moram em condomínios, bebem uísque, têm mandato e disputam eleição. É o atual retrato da sociedade brasileira.

Atualmente em nosso país, foi denunciado pelo próprio infrator, o Presidente da República, que “pintou um clima” com relação a algumas jovens de 14 e 15 anos, venezuelanas que, segundo ele, queriam ganhar dinheiro. Sua excentricidade é tamanha que teve a cara de pau de admitir este ato irresponsável e insano.

Como podemos confiar a administração de nosso país a uma pessoa que se excita com crianças indefesas que não têm ainda noção do certo ou errado? Por que ele não providenciou que estas crianças venezuelanas, ou brasileiras, fossem encaminhadas para uma educação sexual, o que é tão importante como a caça a pedófilos?

Porque ele não tem senso de responsabilidade. Porque no Brasil este assunto ainda é um tabu e restrito para adultos. Por este motivo poucas escolas brasileiras possuem programas específicos para debater questões como abuso sexual, gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis entre outros assuntos deste mesmo segmento.

Por Alberto Peixoto