A Bahia destinou 10% das suas receitas correntes para investimentos entre janeiro e abril de 2022, alcançando no período o maior índice do país entre os estados, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Os dados foram divulgados no Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) publicação que apresenta as informações fiscais consolidadas dos entes da federação.
Em segundo lugar ficaram Alagoas, Espírito Santo e Maranhão, todos com investimento correspondente a 9% das receitas, e em terceiro, com 8%, Mato Grosso do Sul, Piauí e Santa Catarina. Entre os maiores estados brasileiros, o índice ficou bem abaixo: Minas Gerais investiu 5% das receitas, São Paulo 3% e Rio de Janeiro apenas 2%. O relatório leva em conta os valores de investimentos já liquidados.
A Bahia investiu R$ 1,4 bilhão, em valores liquidados, nos primeiros quatro meses deste ano. Desde 2015, os investimentos do governo baiano em áreas como infraestrutura, mobilidade, estradas, saúde, educação, segurança e agricultura, entre outras, já totalizam R$ 19,4 bilhões. Este total mantém a Bahia em segundo no ranking de investimentos entre os estados brasileiros no período, ficando atrás apenas de São Paulo.
Em termos proporcionais, o governo baiano segue investindo mais que o paulista. Com um orçamento cinco vezes maior, São Paulo desembolsou R$ 57,9 bilhões em investimentos, o que corresponde a apenas o triplo do valor registrado pelo Estado da Bahia.
Rio de Janeiro (R$ 15,7 bilhões), Ceará (R$ 15,4 bilhões) e Minas Gerais (R$ 14,3 bilhões) completam o ranking dos cinco estados que mais investiram desde 2015 em valores liquidados, de acordo com dados extraídos do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro – Siconfi, também gerenciado pela STN.
Modelo de gestão
Estes resultados, de acordo com o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, foram alcançados graças à economia real de R$ 9 bilhões entre 2015 e 2021, proporcionada pelo Programa de Qualidade do Gasto Público, e às demais estratégias reunidas no Modelo Bahia de Gestão, como a modernização do fisco e o combate à sonegação. O modelo foi lançado em 2015, na primeira gestão do governador Rui Costa, e aprimorou estratégias de qualificação do gasto público que vinham sendo desenvolvidas já no governo anterior, de Jaques Wagner.
“A despeito da persistente crise econômica no país e da ausência de estratégias efetivas para a retomada do crescimento, o governo da Bahia vem mantendo suas contas em equilíbrio e o fôlego para expandir a capacidade de atuação do Estado”, afirma Vitório. O propósito do modelo baiano, enfatiza, “é o foco em investimentos que fazem diferença na vida das pessoas”.
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