Terça, 02 de Dezembro de 2025 15:02
75 98160-8722
Feira de Santana Le Cirque

Responsável pelo Le Cirque explica entrevero com Secretaria de Desenvolvimento Urbano

Wellington Nogueira diz que circo vem para a cidade através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer.

20/05/2022 12h56 Atualizada há 4 anos
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Wellington Nogueira - Foto: Boca de Forno News
Wellington Nogueira - Foto: Boca de Forno News

O Le Cirque está em Feira de Santana. O circo armou a sua tenda na Av. Presidente Dutra, próximo as concessionárias de carros. Nesta semana, o secretário de Desenvolvimento Urbano de Feira de Santana, Sérgio Barradas Carneiro afirmou que o órgão ainda não tinha recebido nenhum pedido de autorização para uso do solo ou alvarás por parte do mesmo.

Wellington Nogueira, um dos responsáveis pelo circo, afirmou que ainda está sendo feita uma terraplanagem em uma área particular da cidade. Os trâmites de licença, ressalta, não passa apenas por uma Secretaria. “Estamos vindo com o apoio da Prefeitura Municipal e em parceria com Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer do município. A papelada está correndo e ela existe desde o dia 30 de janeiro, quando começamos a ver a possibilidade da vinda do Le Cirque para a cidade”, afirmou.

Ele disse que a cidade foi escolhida dentre tantas cidades de interior para receber o circo que tem uma grande estrutura. São mais de 30 carretas, 600 toneladas de equipamento e por isso precisa de uma preparação antes da sua vinda. “Ainda nem definimos a data da vinda, por enquanto”.

Por ser um terreno particular, não foi feito um pedido a Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Feira de Santana, destaca Wellington. Como o circo está vindo para a cidade através da Secult, é o secretário Jairo Carneiro Filho que está responsável pela maioria da documentação. “Conversei com o secretário Sérgio Barradas e nos desculpamos um com o outro. Com certeza a Prefeitura de Feira de Santana está a par da vinda do circo para a cidade”.

Foto: A Tarde

O circo começa a chegar à cidade a partir da semana que vem. Eles estão em suas últimas semanas na cidade de Salvador. Wellington falou ainda sobre as dificuldades de se fazer circo no Brasil. Com a pandemia, ele foi um dos mais prejudicados no Brasil. “Não tivemos apoio em nenhuma das esferas, nem federal, nem estadual e nem municipal. Passamos por uma etapa difícil. Estávamos na época com o espetáculo “África” com 38 componentes vindos do continente através de um intercambio cultural e tivemos que mantê-los até abrir de novo as fronteiras para que eles pudessem retornar ao seu país”.

O novo espetáculo é o “Extreme”. Ele é dinâmico e radical que a cidade receberá nas próximas semanas. Instalado, ele pode ficar na cidade até 30 dias.

Welligton afirmou que existe uma dificuldade de se entender que o circo é itinerante e que por isso as políticas públicas não chegam até ele. “Estávamos em Salvador quando saiu a Lei Aldir Blanc e não podemos receber porque não somos de Salvador. Somos uma cultura itinerante e por isso fomos muito castigados”. Como são uma empresa com várias unidades, uma acabou segurando a outra nas dificuldades.

A estrutura do Le Cirque é nova, italiana e tem todo o conforto. Estão sendo estudados os valores do ingresso para que ele seja acessível para a cidade. “Temos certeza que a população da cidade adora circo e por isso viemos para cá. São 128 funcionários no circo. Fica o nosso convite para a população que vá ver nosso espetáculo”, finalizou.  

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.