Nos próximos 30 dias, o Grupo Evangelista (Gevan) assume, em caráter emergencial e por tempo determinado, a operação das onze linhas rurais do “Lote A Norte” da Empresa Rosa. O novo contrato foi assinado pelo prefeito Colbert Martins Filho, no final da tarde desta segunda-feira (28), no Paço Municipal Maria Quitéria.
Alberto Nery, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros Urbanos, Intermunicipal Interestadual de Feira de Santana (Sintrafs), afirmou que teve algumas reuniões com o prefeito Colbert Martins nos últimos meses e o seu pedido foi que houvesse um compromisso da empresa que por ventura venha operar de dar continuidade ao emprego daqueles que estão prestando serviço à empresa Rosa. "Essa sempre foi a nossa preocupação. Mas, no decorrer das negociações, fui surpreendido quando o prefeito anunciou essa contratação emergencial com o grupo e nós não fomos comunicados desse feito", reclamou o sindicalista.
Nery disse que voltou a entrar em contato com o prefeito e deveria ter tido uma conversa com ele hoje. "Acredito que em consequência da sua agenda não foi possível. Remarcamos a conversa para esta quarta-feira (30) para sentarmos e discutirmos a questão da garantia do emprego. E o que nós esperamos do Grupo Evangelista é que ele venha para resolver de vez o problema do transporte coletivo de Feira de Santana", afirmou Nery.
Conforme ainda o sindicalista, que é ex-vereador, a categoria recebe reclamações diárias de superlotação e de frota reduzida. "O que se precisa é colocar mais carros em circulação para atender melhor a população. Os moradores dos distritos sabem que na época chuvosa eles tem dificuldade para se deslocar para as suas casas. Que essa nova empresa venha com o propósito de atender bem a comunidade, cobrar do poder público que ele faça os corredores de tráfico em condições dela fluir para poder atender a comunidade. Esperamos também que ela venha garantir o emprego daqueles que nós representamos", disse.
O Grupo Evangelista deverá contratar novos funcionários porque não tem a obrigatoriedade de dar continuidade aos contratos existentes com as empresas atuais ou qualquer outra empresa. "Eles serão demitidos da empresa Rosa. O que nós queremos é que eles sejam readmitidos pela nova empresa para que eles não venham integrar a fila dos desempregados que nós temos hoje no país, principalmente no setor de transportes", espera.
Nery lembrou o caso da Empresa Santana que, mesmo tendo mais de 70 anos de existência, teve que ser vendida para o Grupo Cidade Sol para não ir a falência. "Os empresários chegam com 240 carros 0km em Feira de Santana e com dois anos de operação, uma das empresas pede recuperação judicial e a outra pede que fosse feito uma auditoria. A Prefeitura contratou uma empresa para fazer essa auditoria, chegou a pagar R$ 800 mil e essa auditoria não foi sequer concluída ou divulgada para que nós tomássemos conhecimento se os empresários estavam tendo prejuízo ou se eles estavam apenas blefando. Fica aí no ar essa interrogação de quem efetivamente está falando a verdade", finalizou.
Com informações do repórter Reginaldo Júnior
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