Nesta terça-feira (15), o deputado estadual Robinson Almeida (PT) afirmou que a drenagem em ruas vizinhas a Lagoa Grande deveria ser feita pela Prefeitura Municipal e não pelo Governo do Estado. O secretário de Planejamento de Feira de Santana, Carlos Brito, afirmou que o deputado queria inverter a responsabilidade sobre a Lagoa Grande.
Brito disse que a atribuição da obra é do Governo do Estado. Isso porque ele tem o projeto completo da obra que foi encaminhado por ele ao secretário Afonso Florence. Brito disse ainda ter ido, junto com o prefeito José Ronaldo, a Brasília para ter uma reunião com Dilma Rousseff, na época secretária da Casa Civil. Outros políticos também estavam participando da reunião. Lá foi colocado o projeto de cada ente. “Para a nossa surpresa, o projeto que o Governo do Estado havia levado para a região de Feira de Santana era o da Lagoa Grande”.
Segundo Brito, o ex-prefeito José Ronaldo admitiu que a obra da Lagoa Grande viria para o bem de Feira de Santana e deu a ela a prioridade. A seguir foi feito um empréstimo no Banco Mundial e a Prefeitura se comprometeu em doar o terreno para remoção das famílias, o chamado conjunto da CONDER.
“O Governo do Estado esconde que aquele terreno é da Prefeitura, que o desapropriou com seus recursos próprios e o projeto original foi totalmente modificado. Tenho o projeto original aqui. Era um período próximo da eleição, como agora, e fizeram o espelho d’água antes do que a drenagem. Era para ser feito primeiro a drenagem e o esgotamento e depois o espelho”, explica.
O fedor do local, ressalta ainda Brito, é porque o esgoto vai todo para a Lagoa. O secretário disse que o que tem é que se admitir que não fez a drenagem e que precisa fazer. “Na proposta de empréstimo enviada para a Câmara Municipal colocamos a drenagem da Lagoa Grande. Não adianta ficar discutindo Prefeitura/Estado enquanto o povo fica recebendo água até o teto quando acontece as enchentes por causa desse erro construtivo”, afirmou.
O secretário pediu para atualizar o orçamento e viu que a microdrenagem que precisa ser feita custa até R$ 14 milhões. “E estão fazendo uma obra R$ 3 milhões naquela região, o que não deixa de ser um primeiro passo. Querer atribuir responsabilidade do erro a Prefeitura é chato e nos obriga a vir desmentir essas palavras ditas pelo deputado”.
O que é preciso fazer a drenagem. Na parte construtiva, tem muitas pedras, muitas rochas e precisa fazer detonações a quente e não a frio. “É uma obra difícil e por isso não foi feita anteriormente. O prefeito assumiu a responsabilidade porque o povo não pode sofrer. O Governo do Estado está fazendo um trecho e o município tem que arranjar um meio de terminar”, explica.
Feira do Tomba
Sobre a feira livre do bairro Tomba, o secretário destacou que desde o ano passado a Prefeitura lançou um programa de recuperação de feiras livres. “Não simplesmente dizer que se a Prefeitura não vai fazer, o Estado faz. Não posso chegar no quintal da sua casa e fazer um edifício de três andares. Existe um projeto pronto, próprio para aquela realidade que é a de uma feira constante, cotidiana”, finalizou.
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