Camilo Cerqueira, chefe de fiscalização da secretaria de Meio Ambiente, falou ao Boca de Forno News sobre a Operação “Feira Quer Silêncio”. Neste último final de semana ele disse que estava nas ruas colocando a operação, que já dura anos, em prática. “Desde janeiro estamos a frente da fiscalização trabalhando diuturnamente e todos os finais de semana e feriados em prol do cumprimento da lei que fala sobre perturbação da ordem e a lei do silêncio na cidade de Feira de Santana”, disse.
Neste fim de semana o trabalho foi feito de forma delicada porque ele foi atípico. “Tivemos o final de uma competição que mobilizava duas torcidas de grande expressão. Tivemos seis apreensões, dentre elas três de veículos. As pessoas ainda insistem em ter o uso inadequado de som automotivo”, afirmou.
Camilo disse ainda que a operação encerrou duas festas clandestinas não por questão de aglomeração, mas por conta do som altíssimo. “Eles foram denunciados porque não tinham acústica, não tinham autorização para acontecer e por conta disse foi encerrado”, destacou.
Já nas três apreensões de sons, uma delas aconteceu num ambiente comercial e duas em residências onde as pessoas estavam fazendo evento e esqueceram que mesmo dentro de suas casas tem que cumprir as leis. “As leis servem para regular onde é permissível ou não o uso de som em nossa cidade”, falou.
Sobre os equipamentos que são apreendidos, Camilo disse que existe a possibilidade de análise de cada caso isoladamente. Em algumas situações, ainda conforme Camilo, algumas pessoas são levadas a apresentação pela Polícia Militar, parceira da operação junto com a Guarda Municipal. “Quando essas pessoas são conduzidas, gera um processo criminal por desobediência ou outras situações ligadas a PM. Os sons que são apreendidos pela decibelímetro nós também apresentamos porque eles são levados e fiscalizados não apenas pelo Ministério Público, mas nós também precisamos dar uma resposta a essas denúncias que são feitas através do 156 e 190”, explica.
O chefe de fiscalização disse ainda que existem situações em que a lei está sendo analisada já que ela precisa ser adequada. Camilo diz que o secretário José Carneiro já tentou essas adequações, mas precisa do Legislativo feirense para ser analisado. “Existem algumas propostas para que as pessoas possam pagar multas e ter seu som de volta. Mas outras entregas de aparelhos de som aos seus donos só acontecem mediante alvará judicial. Os magistrados entendem que existe o pagamento de uma multa para ter o seu som de volta. Algumas conseguem reaver seu som e outras não se sentem capazes de tê-los, apesar de terem esse direito”, diz.
As pessoas que são pegas pela fiscalização alegam depois que ela foi truculenta, agiu de forma agressiva e que o som estava desligado. “A grande resposta quem dá é a sociedade que denuncia. Eu acredito que a sociedade, quando faz a denúncia, se sente grata quando chegamos e não somente apreende som, mas finaliza aquele transtorno. Chegamos ao ponto de ter pessoas enfermas, até em estado terminal, com recém-nascidos, que são importunadas pelos que fazem questão de usar o som de forma exacerbada”.
Camilo ressalta que ter um som potente não é proibido. O que é proibido é você criar uma situação de incômoda a terceiros. “Essa é uma questão de educação. É uma cultura não só de Feira de Santana, mas de diversos lugares. As pessoas sentem necessidade de colocar o som em uma altura absurda. A lei é clara e ela diz que durante o dia pode colocar o som com até 70 decibéis e durante a noite 60 decibéis”, explica. Alguns podem achar que 70 decibéis é baixo, mas as leis são feitas para serem cumpridas, diz ainda Camilo.
Nos últimos meses, com a liberação de festas pelo decreto municipal, existe um uso maior do som. “Existem finais de semana que tem intercorrências maiores e outros não. As pessoas sabem que a fiscalização está nas ruas, mas alguns desavisados ainda insistem em praticar esse crime”.
As pessoas podem denunciar som alto pelo 156, o 190 e pelo telefone da fiscalização da Secretaria que serve não apenas para a operação “Feira Quer Silêncio”, mas para qualquer situação que seja ligada ao órgão. O número do telefone é (75) 99968-8192 . O número é também whatsapp.
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