Acompanhando o ritmo de elevação dos preços dos alimentos em todo o país, a cesta básica de Feira de Santana registrou aumento de 3,74% em outubro, alcançando R$ 442,70. No trimestre, o incremento do valor da cesta foi de 3,14%, sendo o maior aumento de preço médio observado no café, que registrou elevação de 24,69%. Nos últimos 12 meses, ficou constatado que o valor da cesta subiu 8,41%, com o café e o açúcar aparecendo como os produtos com maior elevação de preço: o café contabilizou aumento de 46,56% e o incremento do açúcar foi de 38,49%. Já se pode dizer que o café adocicado ficou mais salgado para o feirense.
Os professores e alunos do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) que trabalham no Programa "Conhecendo a Economia Feirense: custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos" observam que apenas três alimentos tiveram redução de preço médio nesses últimos 12 meses: leite, arroz e farinha, com quedas de 7,93%, 4,13% e 1,75%, respectivamente. Sobre a carne, alimento cujo preço médio mais impacta a cesta básica, verifica-se elevação de 11,37% nos últimos 12 meses. Nesse mês de outubro, apenas com a aquisição de carne, o feirense despendeu 29,36% de todo o valor destinado à compra da cesta básica, o que revela o peso significativo do produto nos gastos com alimentos.
Concentrando a atenção na variação dos preços no mês de outubro, constata-se a elevação extraordinária do preço médio do tomate: 37,72%. Depois de dois meses seguidos de queda do preço do tomate, o cidadão feirense voltou a sentir o peso do produto no seu bolso. Outros produtos que também tiveram preços médios majorados foram o café (9,52%), o açúcar (3,38%) e o óleo (3,04%). As quedas mais significativas foram da farinha, feijão, manteiga e pão, todas no intervalo de 3% a 1,5%. Os demais produtos da cesta básica apresentaram variações pequenas, de menos de 1%, positiva ou negativa. Nesse conjunto estão: arroz, banana, carne e leite.
Arroz, feijão e carne, alimentos básicos que compõem o prato de almoço, foram responsáveis por 40,18% do valor da cesta básica em outubro. O café da manhã convencional, pão, manteiga, leite e café, representou 29,30%. As duas refeições juntas responderam por 69,48% do valor da cesta. Percentual menor que o calculado no mês anterior (72,52%).
Em relação ao salário mínimo líquido vigente (salário mínimo descontado a previdência), o valor da cesta básica comprometeu 43,51% do ganho do trabalhador de Feira de Santana em outubro. Quanto ao tempo de trabalho gasto para a compra dos produtos da cesta, constata-se um dispêndio de 95 horas e 43 minutos. Foram 3 horas e 28 minutos a mais de tempo de trabalho gasto para esse fim que o observado no mês de setembro.
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