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Feira de Santana Alto do preço

Tomate aumenta de valor e consumidores diminuem quantidade na compra do produto

Ambulante explica que uma caixa, que antes era comprada por R$ 80, hoje compra de R$ 150.

05/11/2021 13h35 Atualizada há 4 anos
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Tomate aumenta de valor e consumidores diminuem quantidade na compra do produto

No Centro de Abastecimento de Feira de Santana, os preços dos alimentos estão mais caros. Consumidores tem reclamado principalmente dos valores cobrados pelo tomate. “Está muito caro. Estou comprando consciente de que está muito mais caro. Antes eu comprava de R$ 5 o quilo e a bacia por R$ 3 e agora estou comprando de R$ 8 o quilo e a bacia R$ 7. Infelizmente temos que comprar. Quem gosta do produto não pode ficar sem. Tempero sem tomate não presta”, lamentou a consumidora Eliene Rodrigues.

A ambulante Juliana reclama do movimento fraco de compradores. Segundo ela, o tomate aumentou muito os valores. “Estamos comprando de até R$ 150 a caixa. Estou vendendo de R$ 5 a bacia. Antes vendia por R$ 3 e duas bacias por R$ 5. Tivemos que repassar o preço para o consumidor”, afirmou.

Juliana não soube explicar porque o valor do tomate ficou tão caro, mas ressaltou que quase todos os produtos também subiram. “Todos os produtos que vendo aumentaram os valores, mas realmente o mais caro é o tomate. Antes eu comprava a caixa de R$ 80. Estou vendendo, mas as vezes não consigo nem fazer o valor da mercadoria”, explicou.

A ambulante lamenta que as coisas estejam tão difíceis para o brasileiro, o que fez com que os consumidores comprassem menos. “O povo está sem dinheiro para comprar a mercadoria do preço que está”.

O produtor rural Lau explica que o tomate já estava escasso e com uma produção pequena. “Os defensivos não estavam dando conta de combater as pragas, além de estarem caros. Os adubos e os insumos também estão muito caros e sem fazer efeito", falou.  

Ainda conforme Lau, com as chuvas, a produção diminuiu pela metade. “Uma roça de tomate que produziria mil caixas por semana, com a chuva cai pela metade. Assim, não teve como segurar o preço baixo. Aumentou a demanda e a oferta está pela metade”, explicou.

Com informações do repórter Reginaldo Lima

 

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