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Luciano Huck não deve concorrer à Presidência em 2022, diz revista

Na Globo, onde está cotado para assumir os domingos após a saída de Faustão.

29/03/2021 18h28
Por: Reginaldo Junior Fonte: Yahoo
Luciano Huck não deve concorrer à Presidência em 2022, diz revista

Luciano Huck tomou sua decisão sobre a disputa à Presidência da República em 2022. Embora tenha conversado sobre o tema com os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), o apresentador escolheu não concorrer ao Planalto no ano que vem.

Segundo informações da revista Época, no entorno de Luciano Huck é dado como praticamente certo que o apresentador não vai mais se candidatar em 2022 e seguirá na Globo, onde está cotado para assumir os domingos após a saída de Faustão.

No início do mês, Huck recebeu sinal verde do DEM caso opte por se candidatar em 2022, segundo conversa do apresentador com Mandetta. De acordo com a revista Época, o ex-integrante do governo Bolsonaro telefonou para Huck e teve uma longa conversa a respeito da eleição presidencial.

Mandetta, informou a publicação, afirmou que, embora tivesse recebido o aval do DEM para se colocar como uma opção do partido para o Planalto, o caminho seguia aberto para Huck na legenda.

Segundo interlocutores de ambos, Mandetta explicou que esse movimento do DEM foi necessário para estancar o crescimento dos bolsonaristas dentro da sigla e que, dessa maneira, o partido não estará com Bolsonaro em 2022.

Em outubro do ano passado, Huck visitou o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, em seu apartamento, em Curitiba. O convite para o encontro partiu do ex-juiz. Na reunião, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, eles teriam acertado a intenção de se unir em uma espécie de “terceira via” para disputar o Planalto.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) trata a eventual candidatura de Luciano Huck como piada e acredita que Sergio Moro está fora do jogo.

No segundo turno da eleição presidencial de 2018, Huck afirmou que “nunca votou no PT” e deu um voto de confiança a Bolsonaro, torcendo para ele “amadurecer” em relação a seus posicionamentos. Na época, o presidente recém-eleito já era conhecido por apoiar a ditadura militar brasileira (1964-1985) e idolatrar o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015), condenado pela prática de tortura durante os anos de chumbo.

“Acho que as pessoas, sim, amadurecem, sim, evoluem. Acredito que as pessoas possam mudar também. Fiz uma análise da história, dos posicionamentos, do que ele falou, e acho, sim, que ele pode rever, repensar”, disse Huck.

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