O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) expediu nesta terça-feira (23) a exoneração de Eduardo Pazuello do cargo de ministro da Saúde. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial com a assinatura do presidente da República.
A exoneração de Pazuello ocorre no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu posse, numa discreta cerimônia no Palácio do Planalto, ao médico Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde.
Segundo fontes, o novo ministro esteve com o presidente em uma cerimônia simples, como pedira Queiroga em virtude da gravidade da pandemia.
Mudança
A troca de comando no Ministério da Saúde foi anunciada na semana passada. O médico cardiologista aceitou o convite do presidente da República na segunda-feira (15), desde então ele tem participado de uma série de reuniões com o atual chefe da pasta, lideranças sanitárias e políticos para firmar a transição de gestão.
Em uma de suas primeiras declarações como ministro nomeado, Queiroga disse que a política de combate à pandemia é responsabilidade do presidente, cabendo ao ministro apenas a tarefa de executá-la.
O médico fez elogios ao trabalho de Pazuello, mas, em entrevista à CNN na sexta-feira (19), disse que a sua gestão terá como principal diferença em relação a do militar o “compromisso com as medidas de bloqueio do vírus”.
Apesar de se comprometer em aplicar medidas de neutralização da circulação do vírus, o médico declarou mais de uma ser contra a adoção do lockdown, sobretudo como política de governo no enfrentamento à crise sanitária instalada no país.
De acordo com o novo ministro, é preciso que o governo conscientize as pessoas da importância do distanciamento social responsável, do uso de máscaras e da higienização das mãos como forma de prevenção ao coronavírus.
Para efetivar as suas ideias e manter o alinhamento com o presidente, Queiroga pretende fazer mudanças na equipe do Ministério da Saúde já nos primeiros dias de sua gestão, como contou à CNN.
O futuro de Pazuello
O presidente Bolsonaro tem se dedicado a pensar em como acomodar o general Eduardo Pazuello na sua saída do governo. O fato de ele ter ocupado cargo no governo ainda como militar da ativa causa incômodo entre os militares e a volta imediata de Pazuello para as Forças Armadas não é bem analisada por alguns oficiais do Exército.
Sendo assim, Bolsonaro estuda criar um novo ministério para abrigar um de seus mais importantes aliados durante a pandemia do novo coronavírus e que pode acabar sendo alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), além de responder por um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionado a sua atuação na crise sanitária.
Segundo apurou a CNN com fontes do Palácio do Planalto e do Ministério da Saúde, a ideia seria criar o Ministério Extraordinário da Amazônia e indicar Pazuello como o titular da pasta. Também é cogitada a possibilidade do general assumir o comando da estatal Itaipu Binacional, de alguma autarquia federal e, até mesmo, se tornar assessor especial do presidente da República.
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