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Estados Unidos retomam execução em pena de morte para criminosos condenados pela justiça

Estados Unidos retomam execução em pena de morte para criminosos condenados pela justiça

29/08/2020 14h59 Atualizada há 4 anos
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Estados Unidos retomam execução em pena de morte para criminosos condenados pela justiça

(Reuters) - O governo dos Estados Unidos executou Keith Nelson, assassino condenado de uma criança de 10 anos, na tarde desta sexta-feira, na quinta execução desde que retomou a pena de morte nos últimos meses, depois um hiato de 17 anos, e apesar de uma decisão judicial de que as injeções letais violam a legislação.

Nelson, de 45 anos, foi declarado morto às 16h32 (horário local) na câmara de execução do Departamento de Justiça dos EUA em Terre Haute, no Estado de Indiana, após ser injetado com doses letais de pentobarbital, um poderoso barbitúrico, de acordo com um representante da mídia que testemunhou a execução.

Foi a segunda execução dos EUA nesta semana, depois que Lezmond Mitchell, outro assassino condenado, foi morto na quarta-feira. O governo do presidente Donald Trump, um defensor da pena de morte para crimes graves, já realizou mais execuções federais do que nos 57 anos anteriores.

Na quinta-feira, uma juíza federal que supervisiona as contestações legais ao protocolo de execução de Nelson e outros presos no corredor da morte decidiu que o protocolo do Departamento de Justiça viola as leis de segurança de drogas.

A juíza Tanya Chutkan, do Tribunal Distrital dos EUA em Washington, determinou que a execução de Nelson fosse adiada até que o Departamento de Justiça revisasse seu protocolo para cumprir a Lei de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos, incluindo a exigência de que um medicamento só pudesse ser emitido mediante receita médica.

O Departamento de Justiça contestou a liminar que adiava a execução no Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito do Distrito de Columbia. O tribunal de apelações anulou a liminar na noite de quinta-feira, determinando que Chutkan não havia estabelecido que as violações da lei constituíam “dano irreparável”.

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