A maioria dos deputados da Bahia votou a favor do requerimento de urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 314/2024, que visa impedir os efeitos do decreto do governo federal que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A votação contou com 24 votos favoráveis, 11 contrários e quatro ausências entre os baianos.
Com a aprovação da urgência por 346 votos a 97 no total, o PDL, de autoria do deputado federal Zucco (PL-RS), pode ser incluído na pauta do plenário a qualquer momento. A proposta foi apoiada inclusive por partidos da base governista, como União Brasil, PSD, PP, Republicanos, PDT e MDB.
Vice-líder da oposição, o deputado Capitão Alden (PL-BA) celebrou a aprovação e afirmou que o resultado representa uma derrota política para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que articulou o aumento do imposto como parte das medidas de ajuste fiscal para 2025.
“O povo já não aguenta mais. O governo Lula, ao invés de reduzir gastos e cortar na carne, quer aumentar mais impostos, e dessa vez é o IOF. Mais uma vez sabemos que quem vai pagar a conta é você, sou eu, somos todos nós brasileiros, empreendedores e consumidores”, declarou Alden em nota encaminhada ao site.
Segundo o parlamentar baiano, o aumento do IOF tem impacto direto no crédito e no consumo. “Esse aumento encarece o crédito, aumenta a inflação e corrói o poder de compra de toda a população. Por isso votamos para aprovar o PDL. Esse PDL freia mais um massacre contra o bolso do povo brasileiro, ele reduz a carga tributária ao nível anterior, devolvendo, portanto, ao legislativo o controle sobre os tributos, restaura a previsibilidade para empresas e investidores, e ajuda a reconstruir a confiança no ambiente de negócios”, completou.
Confira
Votaram a favor da urgência: Adolfo Viana (PSDB), Alex Santana (Republicanos), Antonio Brito (PSD), Capitão Alden (PL), Charles Fernandes (PSD), Claudio Cajado (PP), Dal Barreto (União Brasil), Diego Coronel (PSD), Elmar Nascimento (União Brasil), Félix Mendonça Júnior (PDT), Gabriel Nunes (PSD), João Leão (PP), José Rocha (União Brasil), Leo Prates (PDT), Leur Lomanto Júnior (União Brasil), Márcio Marinho (Republicanos), Mário Negromonte Júnior (PP), Neto Carletto (Avante), Otto Alencar Filho (PSD), Paulo Azi (União Brasil), Paulo Magalhães (PSD), Raimundo Costa (Podemos), Ricardo Maia (MDB) e Rogéria Santos (Republicanos).
Votaram contra a urgência: Alice Portugal (PCdoB), Bacelar (PV), Daniel Almeida (PCdoB), Ivoneide Caetano (PT), Jorge Solla (PT), Joseildo Ramos (PT), Josias Gomes (PT), Lídice da Mata (PSB), Pastor Isidório (Avante), Valmir Assunção (PT) e Waldenor Pereira (PT).
Não votaram: Arthur Oliveira Maia (União Brasil), João Carlos Bacelar (PL), Roberta Roma (PL) e Zé Neto (PT).
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