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Aproximação entre Jerônimo e Zé Ronaldo agrada a Rui

Para o ministro, o clima de rivalidade que frequentemente se estende após os períodos eleitorais atrasa o desenvolvimento do país e precisa ser superado.

21/05/2025 08h11
Por: Karoliny Dias Fonte: Tribuna da Bahia
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou estar “muito feliz” com a aproximação entre o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (União Brasil). A declaração foi dada ontem (20), em entrevista ao programa Acorda Cidade, da rádio Sociedade News, após os dois políticos voltarem a se reunir durante a assinatura da ordem de serviço para a duplicação do Anel de Contorno no município.

“Fico sempre muito feliz quando vejo o que aconteceu ontem [segunda] em Feira de Santana. O prefeito José Ronaldo ganhou a eleição, vamos trabalhar com ele e ver o que podemos fazer por Feira de Santana. O povo sabe reconhecer quem trabalha e não gosta desses xingamentos e, sim, do político que melhora a vida do país. Passou a eleição, vamos trabalhar e cuidar do desenvolvimento. É isso que fizemos em Feira e fiquei muito feliz quando vi as imagens e as declarações. Jerônimo está de parabéns, Ronaldo está de parabéns”, declarou Rui.

Para o ministro, o clima de rivalidade que frequentemente se estende após os períodos eleitorais atrasa o desenvolvimento do país e precisa ser superado. “Infelizmente, desde a eleição em que a Dilma Rousseff foi eleita, quem perdeu não se conformou, e ficou aquela guerra. Depois veio o governo anterior com o país polarizado. Parece que você está em permanentemente em eleição, com xingamentos, ódio. Isso não é bom para o país, não é bom para o povo. O mundo passa por muitas dificuldades e os países que mais se desenvolvem, que mais crescem, são aqueles onde o governo se entende, onde as forças políticas disputam eleição, mas passado esse momento, os políticos trabalham conjuntamente para chegar aos objetivos definidos”, afirmou, apesar de não ter se reunido com o governo Bolsonaro, citado por ele, quando era governador.

Ainda na entrevista, Rui Costa explicou os motivos que levaram o governo Lula (PT) a indenizar a concessionária ViaBahia. Para o ministro, a decisão foi tomada com base na legislação vigente. “Eu sei que a raiva que a população tinha da ViaBahia levava muito esse conceito, ‘expulsa sem pagar nada’, mas tem contrato, tem lei, e quando você tentava expulsar a empresa durante anos e anos, sem nenhum tipo de pagamento pelo investimento que ela faz, ela conseguiu decisões judiciais para se manter no contrato. Por quantos e quantos anos todo mundo disse que ia tirar a ViaBahia e nunca tirou? Por quê? Porque no Estado de Direito, onde a lei prevalece, existem contratos que precisam ser cumpridos, mesmo que a empresa não tenha cumprido todas as obrigações contratuais. Ela fez algum investimento”, argumentou.

Na ocasião, o ministro também explicou que parte dos investimentos realizados pela ViaBahia, como trechos duplicados da BR-116 e viadutos construídos ao longo dos anos, ainda não foram totalmente pagos. “Tem investimento, como se diz tecnicamente, que não está amortizado, que não foi pago ainda. Porque a tarifa que a gente paga, uma parte é para a manutenção da rodovia, para o serviço que é feito de ambulância, de reboque. Mesmo que não tenha tido a qualidade que todo mundo queria, mas ela prestou algum serviço e fez investimento”, completou.

 
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