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ACM Neto critica presença do União Brasil no governo Lula

ACM Neto garante União Brasil não faz e não fará parte do projeto petista.

20/05/2025 08h08 Atualizada há 2 semanas
Por: Karoliny Dias Fonte: Tribuna da Bahia
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), voltou a criticar duramente a presença de integrantes do seu partido no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, da Band, nesta ontem (19), Neto defendeu que, após a formação da federação com o PP, o União Brasil assuma uma posição clara de independência em relação ao Palácio do Planalto.

"Se depender de mim, vou abrir uma discussão para que todos entreguem os seus cargos. Quem não quiser entregar, que saia do partido", afirmou. Para ele, a ocupação de ministérios por indicação da bancada da Câmara dos Deputados não reflete a posição institucional da legenda. “Não tem nenhum porteiro para a porta do Ministério. Então, para mim, não tem isso. Tem lá ministro porque a bancada na Câmara entendeu que, para apoiar a agenda do governo, precisava de um Ministério”, disse, classificando a prática como “absolutamente inadequada”.

Neto foi enfático ao afirmar que o União Brasil não faz e não fará parte do projeto petista. “O União Brasil não tem chance nenhuma de ir com Lula. Nós não vamos com Lula para presidente, não vamos apoiar o PT, não estamos nesse projeto. Não votamos em 2022 nesse projeto. Então, eu acho um erro”, pontuou.

Na mesma entrevista, o ex-prefeito, cotado para disputar o governo da Bahia em 2026, reafirmou críticas ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). Questionado se se arrependia de ter dito que o petista age como “puxa-saco de prefeitos”, Neto manteve o tom e ampliou os ataques. “O governador, ao invés de tratar da segurança pública, gerar emprego ou resolver a vergonha da fila da regulação, fica fazendo politicagem e tentando cooptar prefeitos”, acusou.

Neto também afirmou que o governo baiano “não tem marca, não tem coordenação” e que secretários de Estado tornaram-se figuras irrelevantes. “Se duvidar, e eu fizer aqui uma enquete, as pessoas não sabem o nome de quem ocupa a Secretaria de Saúde, Educação ou da Fazenda”, disse.

Sobre a Operação Overclean, da Polícia Federal, que investiga aliados seus, Neto negou preocupação: “Zero. Eu não tenho absolutamente nada a ver com isso. Minha vida é limpa e transparente”, declarou.

 
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