O presidente do PL na Bahia, João Roma, criticou a forma como o PT, segundo ele, tem conduzido sua relação com os municípios baianos. “A metodologia do PT é o velho ‘toma lá, dá cá’. Cada município para receber uma ambulância, para receber um 'cala boca' qualquer, precisa ir lá se ajoelhar e dizer 'amém' para o governador do PT e tem que sair na foto”, afirmou Roma, ontem (14), em entrevista à rádio Sociedade.
Apesar da crítica, Roma ponderou que os prefeitos não devem ser julgados neste momento por aceitarem esse tipo de imposição. “O prefeito tem que ajudar a sua população. As prefeituras estão sem estrutura de serviço de saúde, o prefeito tem que pagar a gasolina da PM para poder ter uma viatura no seu município e o crime organizado tomando conta com toque de recolher. Então, se o preço é esse, essa política velha, antiga do ‘toma lá, dá cá’, vamos fazer de conta. Agora, na hora do vamos ver, que será a eleição do próximo ano, eu acho que a população vai se juntar e dizer o que quer para o futuro da Bahia”, acrescentou Roma, que é pré-candidato ao governo do Estado pelo PL.
O ex-ministro também comentou sobre a retomada do diálogo com ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), que também é pré-candidato ao governo estadual, negando que o encontro tenha servido para tratar de chapas para as eleições de 2026. “O nosso papo não foi para definir quem vai ser governador, quem vai ser senador, como vai ser a chapa, nada disso. Foi para voltarmos a ter um diálogo sobre o futuro da Bahia e do Brasil, analisar esse cenário inteiro e buscar convergir, porque um diagnóstico está muito claro para mim, para ACM Neto e principalmente para o povo da Bahia: esse período do governo do PT não está bom para ninguém”, disse.
Oposição
Ao comentar o cenário político nacional, Roma exaltou a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem considera o principal nome da direita brasileira. “O ex-presidente Bolsonaro é um fenômeno no Brasil. Ele é o maior líder da direita. É ele quem mobiliza a população na rua. Nem o governo do presidente Lula consegue encher os eventos como Bolsonaro", comparou.
"De forma espontânea, o presidente Bolsonaro contagia as pessoas e isso reverbera. O presidente Bolsonaro não simboliza um grupo político, ele simboliza um clamor da população, ele fala diretamente com o cidadão, com o senhor e a senhora que está, realmente, querendo um Brasil diferente”, completou João Roma.
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