Como resultado da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), movida pela Coligação “Experiência que Faz a Diferença”, que acusa os candidatos reeleitos Valnicio Armede, prefeito de Maragogipe, e Adhemar Novaes, o vice-prefeito, de abuso de poder político e econômico, o Ministério Público Eleitoral de Cachoeira pediu a inelegibilidade dos dois por oito anos, a cassação de seus diplomas e mandatos, a aplicação de multa e o envio dos autos ao Ministério Público Estadual de Maragogipe para apuração de possíveis crimes e atos de improbidade administrativa.
A ação apontou um aumento expressivo no número de servidores contratados às vésperas das eleições de 2024, o MP apresentou alegações finais. A acusação é de que o número de funcionários subiu de 1.419 para 3.056 entre 2020 e 2024, sendo 978 contratações realizadas apenas no ano eleitoral, sem justificativa plausível.
De acordo com o órgão, as contratações seguiram até agosto de 2024, ultrapassando o período permitido por lei, que proíbe a admissão de novos servidores nos três meses anteriores ao pleito. Aumento esse considerado como desproporcional e que distorceu a concorrência eleitoral, favorecendo diretamente os investigados, comprometendo a autenticidade do processo eleitoral.
Por fim, o MP salienta que as ações dos gestores ferem princípios constitucionais, como a moralidade e a legalidade, afetando a igualdade de condições entre candidatos e a liberdade de escolha dos eleitores. A ação tem como objetivo garantir eleições justas, sem interferências indevidas. O processo agora aguarda as alegações finais da Coligação “Experiência que Faz a Diferença” antes de seguir para a sentença do juiz José Ayres.
Com informações do site Política Ao Vivo
Mín. 17° Máx. 28°
Mín. 18° Máx. 27°
Chuvas esparsasMín. 18° Máx. 28°
Chuvas esparsas