Operações das Forças da Segurança da Bahia contra facções, realizadas entre os meses de janeiro e setembro de 2024, apreenderam 55 fuzis, igualando o número de todo o ano de 2023. O dado foi apresentado durante a coletiva de Balanço da Segurança Pública, promovida nesta segunda-feira (16).
O número total de armas apreendidas (fuzis, carabinas, submetralhadoras, espingardas, pistolas e revólveres) apresentou um aumento de 7%, na comparação com o mesmo período (janeiro a setembro) do ano passado. Em números absolutos, a Polícia retirou das ruas 3.971 armas de fogo este ano, contra 3.710 exemplares em 2023.
“São 16 armas apreendidas por dias em ações ordinárias e integradas das Forças Estaduais e Federais. A redução de mortes violentas no nosso estado tem relação direta com a retirada das ruas de fuzis, pistolas, entre outros armamentos”, destacou o secretário da segurança pública, Marcelo Werner, que acrescentou ainda que a DESARME, unidade criada pela Polícia Civil, investigará a origem, rotas e comércio ilegal de armas no estado.
Para a diretora-geral do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Ana Cecília Bandeira “a apreensão de armas, de drogas e de outros materiais passa por exames periciais para comprovar o crime nos laudos. Temos muito orgulho de fazer parte desse trabalho conjunto. É um esforço conjunto de todas as forças, cada uma desempenhando seu papel, que tem contribuído para esses resultados significativos, demonstrando o avanço no planejamento e no combate ao crime organizado”.
Combate a incêndios florestais
Bombeiros empregados na Operação Florestal 2024 debelaram 422 incêndios em áreas ambientais nos últimos dois meses, na Bahia. O total de 59 municípios foram atendidos pelas equipes do Corpo de Bombeiros Militar (CBM).
Divididas em cinco Bases Florestais, as equipes realizam o enfrentamento ao fogo em áreas de mata para preservação da fauna e da flora. Além do combate, 720 orientações preventivas foram promovidas para a população.
As equipes estão empregadas nas cidades de Muquém do São Francisco, Luís Eduardo Magalhães e Barreiras (Base Oeste), Juazeiro, Casa Nova e Campo Alegre de Lourdes (Base Norte), Lençóis (Base Chapada), Santa Maria da Vitória, Riacho de Santana, Paratinga, Cocos e Bom Jesus da Lapa (Base Lapa) e em Vitória da Conquista (Base Sudoeste).
Os profissionais utilizam a Plataforma Painel do Fogo do Governo Federal, para monitorar as áreas do estado com maior foco de calor e riscos de incêndios florestais. O coronel Jadson Almeida, comandante de Operações dos Bombeiros, explicou que o mês de setembro é um período crítico, com maior possibilidade de ocorrências.
O monitoramento das regiões com maior índice de calor auxilia na preparação das equipes empregadas no enfrentamento. Aeronaves remotamente tripuladas também são utilizadas e o helicóptero do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) foi empregado para transportar equipes.
Risco
O oficial do CBM lembrou que mais de 90% dos incêndios florestais são causados pelos humanos, durante queimas de lixo e vegetação, ou até mesmo no descarte incorreto de cigarro.
“Quando a vegetação está muito seca, qualquer coisa é capaz de gerar uma situação sem controle”, frisou o coronel Jadson, acrescentando que autores de crimes ambientais poderão ser responsabilizados com base na Lei 9.605/98.
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