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Turistas participam do cortejo e aprendem sobre a história do 2 de Julho

É uma oportunidade de conhecer o patrimônio arquitetônico da cidade e aprender mais sobre a história do país, que teve sua libertação do domínio português consolidada após as batalhas travadas no Recôncavo baiano, em 1823.

03/07/2024 09h40
Por: Karoliny Dias Fonte: SECOM / BA
Foto: Feijão Almeida/GOVBA
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Nos últimos anos, tem aumentado a participação de turistas no cortejo do 2 de Julho, da Lapinha ao Centro Histórico de Salvador, nas comemorações pela Independência do Brasil na Bahia. É uma oportunidade de conhecer o patrimônio arquitetônico da cidade e aprender mais sobre a história do país, que teve sua libertação do domínio português consolidada após as batalhas travadas no Recôncavo baiano, em 1823.

A enfermeira paulista Débora Cardoso, 37 anos, veio passar os festejos juninos no interior da Bahia e esticou a viagem para aproveitar as comemorações pela Independência na capital. “Ouvia falar muito da festa e vim conferir. Estou encantada com a decoração dos casarões coloniais, o desfile com personagens e a alegria dos baianos. Não sabia da importância histórica desta data e vou passar a informação para outras pessoas”, relatou.

“Esta manifestação baiana é uma aula de história, que todos os brasileiros deveriam ter, além de passar pelo Pelourinho, ponto imperdível para um turista”, completou o capixaba Hélio Ribeiro, 45 anos, que passa férias em Salvador.

O titular da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), Maurício Bacelar, participou do cortejo e defendeu a nacionalização do 2 de Julho. “A data precisa ser reconhecida em todo o país e deve constar nos livros de história usados nas escolas, para que as futuras gerações saibam valorizar a importância da Bahia na Independência do Brasil”, ressaltou.

“O 2 de Julho é uma representação da cultura baiana, que tem um viés turístico importante. Os visitantes estão vindo conhecer a festa, que é um atrativo do nosso turismo histórico, cultural e também religioso, por conta da imagem do Caboclo”, explicou o historiador Rafael Dantas, colaborador da Setur-BA em cursos de capacitação, que acompanhou o desfile cívico.

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