A pobreza não é a causa da violência. Mas quando aliada à dificuldade dos governos em oferecer melhor distribuição dos serviços públicos, torna os bairros mais pobres mais atraentes para a criminalidade e a ilegalidade. Luís Antônio Francisco de Souza – Sociólogo.
Infelizmente a violência assola o país de norte a sul. Da forma como as coisas se encaminham, o cidadão em sua casa, mesmo envolvido em cercas elétricas, sofisticados sistemas de segurança eletrônica com alarmes, câmeras instaladas em pontos estratégicos, grades de ferro nas janelas e portas, não se sente totalmente seguro.
Vivemos dias difíceis, dias de terror! A violência em toda sua integralidade envolve completamente a população, sem exceção. Todos estão na mira da violência. Um possível assalto, no mínimo para tomar o celular, o relógio ou por questões políticas. Para alguns, as eleições ainda não acabaram.
No Brasil atual vivemos o terrorismo, um tipo de violência que pode ser física e psicológica, através de ataques não só a pessoas como também a prédios públicos, destruindo documentos, obras de artes, depredando e espalhando o medo e o pânico com a finalidade de obter efeitos psicológicos.
Pode-se classificar como fatores para o desencadeamento de tal situação, o crescimento urbano desordenado nas grandes cidades, sem infraestrutura urbana, onde falta emprego, moradia, saúde, qualificação, educação e, principalmente, falta de conhecimento político.
Estes fatores estimulam uma série de problemas sociais graves. Mesmo assim, não se pode classificar a criminalidade como uma prerrogativa particular dos grandes centros urbanos, mesmo sabendo que neles o crescimento é mais amplo do que em cidades menores.
Desta forma pode-se afirmar que não é a pobreza o grande causador da violência. Sendo assim, regiões extremamente pobres como o Nordeste não apresentaria índices de violências muito menores – fato comprovado – do que os verificados em grandes cidades como Distrito Federal, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, entre outras. Desta forma, o Brasil estaria totalmente desestabilizado se, de repente, toda população de baixa renda ou os classificados abaixo da linha da pobreza resolvessem cometer delitos, como, por exemplo, espalhar o terror e destruir prédios públicos.
Também não se pode esquecer a desestruturação da família como um dos grandes motivadores do crescimento da violência. Por outro lado, vemos a imagem do poder público fraco – ou desinteressado – facilitando a instalação do crime, ocasionando a morte de milhares de jovens, retratando a ineficiência do Estado, que não disponibiliza um serviço de segurança pública efetivo.
“Se as pessoas agirem apenas em função do medo, se retraírem simplesmente, elas não vão conseguir enfrentar a violência. Só vão replicar e aumentar o processo. Vão reproduzi-lo” Adalberto Botarelli – Psicólogo Social.
Alberto Peixoto
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