Em sabatina realizada na noite desta terça-feira (18) pela TV Bahia, o candidato Jerônimo Rodrigues (PT) resumiu sua aspiração na disputa pelo governo do Estado. “Minha missão é cuidar de gente”, afirmou, lembrando de sua história pessoal e de como ela o inspirou na vida pública. “Minha história é de superação. Sou do interior, de uma cidade pequena, Aiquara; tive de ‘ralar’ para estudar, para chegar à universidade, fui secretário municipal de agricultura no meu município, pude contribuir com a presidenta Dilma (Rousseff), fui secretário nacional, uma experiência valiosa na minha vida, e voltei à Bahia, para ajudar o (governador) Rui Costa.”
O candidato de Lula na Bahia lembrou que seu serviço ao governo do Estado lhe deu a oportunidade de conhecer todos os cantos da Bahia. “Dirigi e coordenei os dois programas de governo (de Rui) e isso me deu uma experiência vasta, porque eu conheci a Bahia de ponta a ponta, todo o interior, os territórios; isso me certificou com conhecimento”, lembra Jerônimo.
“E tive a oportunidade, por duas vezes, de ser secretário do governo Rui Costa, no Desenvolvimento Rural e na Educação”, reforçou o candidato. “Além da minha história e da minha sensibilidade, por ter vivido essa história, eu conheço a Bahia. Eu trabalho e trabalharei para cuidar de gente. Essa é a minha missão. Durante todo o tempo, meu trabalho foi focado em cuidar de gente. Aprendi a ser gestor com o coração. Também com a mente, é claro, mas com o coração, para cuidar de gente.”
De acordo com Jerônimo, essa característica marca uma importante diferença entre ele e seu adversário no segundo turno da eleição baiana. “Por exemplo: procure, no programa de governo do meu opositor, se existe a palavra ‘maternidade’”, provocou. “Ele não se coloca na condição de construir nem uma maternidade. Quem cuida de gente tem de pensar, por exemplo, nas mulheres pobres que precisam de maternidade.”
O candidato do PT acrescenta que o adversário não tem conhecimento sobre educação pública. “Ele não construiu nenhuma creche, não sabe o que é uma escola pública, nunca sentou no banco de uma escola pública, não sabe como é o chão da escola”, ressaltou. “Ele não conhece as universidades públicas por dentro. Sou professor. Fui professor do Fundamental, do Ensino Médio. Quando cheguei à Universidade, em 2005, não tinha nem giz para dar aula. Fomos nós que revolucionamos a educação baiana.”
Jerônimo também lamentou a forma como seu opositor tem conduzido a campanha no segundo turno. “No primeiro turno, ele foi punido diversas vezes pelo TRE, pela forma como me tratou na TV, no horário eleitoral, utilizando inverdades – e agora novamente –, mas espero que a gente possa concluir esta campanha com a qualidade que a Bahia merece”, declarou. “Faço parte de um time, o time do 13. Eu não me escondo em relação ao time, ao partido e ao grupo que eu participo, diferente do meu opositor. Inclusive, acho triste a gente ver um candidato querendo governar a Bahia sem ter posturas firmes sobre o lado em que está. Mas também é assim sobre a cor dele, é assim sobre seu relacionamento com os próprios partidos que o apoiam. A Bahia precisa de um candidato que tenha lado.”
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