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Cultura Crônica

A falta de cultura do brasileiro

Por Alberto Peixoto

16/07/2022 09h30
Por: Karoliny Dias Fonte: Alberto Peixoto
Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

Um fato curioso está acontecendo com o povo brasileiro. É notório que o atual governo está usurpando dos trabalhadores seus direitos “garantidos” na Constituição Federal. Os pobres cada vez mais pobres, o índice de desemprego aumentando de forma alarmante e, estes que estão tendo seus direitos aviltados, não reagem, não se manifestam e não tem uma atitude para frear esta situação escabrosa. 

Por que esta falta de atitude do povo brasileiro, principalmente do trabalhador que está sendo criminosamente escravizado? 

A população brasileira, segundo o IBOPE, 29% são considerados analfabetos funcionais e 8% analfabetos absolutos – são os que não conseguem ler e nem escrever uma frase ou uma palavra – cenário propício para os políticos de qualidades ínfimas terem sucesso absoluto. 

Junta-se a estes dados, o percentual alarmante de analfabetos políticos no Brasil. Lamentavelmente este inconveniente está presente nos três Poderes da República, Ministério Público, na esfera acadêmica, imprensa, no mundo religioso e em toda sociedade brasileira. Pode-se dizer que 99% do brasileiro é analfabeto político, inclusive boa parte dos políticos.    

A falta de capacitação leva o brasileiro a não ter um poder de decisão mais apurado. Não possui uma visão política aguçada o que lhe transforma em massa de manobra; um “Maria vai com as outras”, com cultura de botequim. Não é capacitado o suficiente para emitir um parecer; não conhece os seus direitos, muito menos ter discernimento suficiente para lutar por eles. 

Infelizmente neste país, o que leva às ruas um número às vezes superior a casa dos dois milhões de pessoas são as passeatas gays, caminhadas evangélicas em busca de Jesus, marchas em prol da liberação da maconha e movimento em protesto porque o time de futebol do coração foi rebaixado. 

A situação é vexatória, mas os verdadeiros culpados são todos aqueles que, direta ou indiretamente prejudicados, os que tem o mínimo de intelectualidade, cruzam os braços e ficam a ver “a banda passar”. Como já diz o próprio hino Nacional: “Deitado eternamente em berço esplêndido”.

Por Alberto Peixoto

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