Apesar da Presidência da República impor sigilo a 99% dos gastos do com cartões corporativos, uma auditoria sigilosa realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que os gastos do presidente Jair Bolsonaro (PL) somam cerca de R$ 21 milhões.
Os documentos obtidos pela revista Veja mostram que até março do ano passado foram destinados R$ 2,6 milhões de reais apenas para a compra de alimentos para as residências oficiais de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), o que representa mais de R$ 96 mil por mês. Segundo a publicação, a auditoria não detalha o tipo de alimento consumido.
Os custos com comida nas viagens de Bolsonaro e seu vice, segundo os técnicos do TCU chegaram a R$ 2,59 milhões. Os gastos com combustível, cerca de R$ 420.500, chamaram atenção por serem 170% maiores que os do antecessor, Michel Temer (MDB).
Outro fato que impressionou na auditoria foi o fato de o maior volume de gastos sigilosos estarem ligados às viagens de Bolsonaro e Mourão, incluindo comitivas e familiares: R$ 16,5 milhões para pagamento de hospedagem, alimentação e apoio operacional.
Segundo a Veja, os técnicos do TCU verificaram ainda uma “farra de caronas aéreas” pagas com cartão corporativo para eventos sem qualquer relação com atividades do governo. Dentre os que viajaram no avião presidencial para aproveitar feriados fora de Brasília ou assistir a partidas de futebol no Rio de Janeiro e São Paulo, estão os ministros da Economia, Paulo Guedes;das Comunicações, Fábio Faria; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; e da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos. A auditoria mostrou ainda que outras 17 pessoas também fizeram o mesmo.
Ainda de acordo com a publicação, o recordista nas caronas é o deputado federal Helio Lopes (PL-RJ), conhecido como Helio Negão. Ele fez sete viagens, incluindo o casamento do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), ida a jogos de futebol, descanso em dois feriados e no Carnaval, além de pesca com Bolsonaro em Santa Catarina e também a viagem ao Rio para votar nas eleições municipais de 2020.
Para o TCU, não há justificativa para que verbas públicas sejam usadas com deslocamentos particulares de pessoas que não compõem o círculo familiar do presidente. Segundo a revista, sem citar nomes, a investigação apontou como questionável o uso do avião presidencial ter levado convidados para o casamento de Eduardo Bolsonaro. Outra irregularidade apontada foi o pagamento de hospedagem de pessoas próximas ao presidente, no réveillon de 2021, quando Bolsonaro descansou no Guarujá.
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