Após teste positivo para a Covid-19, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) discursou ao vivo de sua casa, em vídeo, para o lançamento da pré-campanha. Diferentemente da recepção ao então candidato a vice José Alencar em 2002, que foi vaiado, Alckmin foi anunciado sob aplausos da militância. No telão, o ex-tucano disse que nenhuma "divergência do passado, nem diferença do presente" servirá de desculpa ou pretexto para que ele deixe de apoiar Lula "com toda convicção".
"O Brasil sobrevive hoje ao mais desastroso e cruel governo de sua História, perdulário nas despesas públicas, hipócrita no combate à corrupção, patrocinador de conflitos temerários, despreparado na condução da economia, ineficiente, injusto e irresponsável. O que é necessário constatar para concluir que o Brasil precisa de mudança?", discursou Alckmin, em referência ao governo do presidente Jair Bolsonaro.
Em referência às tentativas de outros partidos construírem uma terceira via que quebre a polarização entre Lula e Bolsonaro, Alckmin foi direto:
"Lula não é a primeira, segunda ou terceira. É a única via de esperança para o Brasil. O futuro do Brasil também está em jogo. Quando a ignorância se une à mentira com a estratégia política para demonizar eleições livres, nós não devemos vacilar. O caminho é com Lula", disse, Alckmin, que também brincou com seu apelido de "picolé de chuchu". "Mesmo que muitos discordem, de que lula é prato que cai bem com chuchu, acredito que venha a se tornar um hit da culinária."
Pouco antes, a cantora Teresa Cristina cantou o hino nacional no palco, logo após a entrada de Lula no palco. Ela fez questão de corrigir a apresentação do evento, que anunciou a presença do pré-candidato ao governo do Rio pelo PSB, Marcelo Freixo, como "Marcelo Freire". A chef Bela Gil subiu ao palco e discursou dizendo que a "esperança vai vencer o ódio", defendendo Lula como "homem do povo", mencionando "perseguição" contra o petista. Paulo Miklos, ex-vocalista do Titãs, foi um dos apresentadores do evento. Ele falou sobre a prisão de Lula e, depois, da invalidação das ações penais após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), devolvendo os direitos políticos ao ex-presidente.
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