A deputada federal e presidente do PSB na Bahia, Lídice da Mata, prevê dificuldades para o grupo governista organizar uma chapa competitiva para a disputa das eleições de outubro após a desistência do senador Jaques Wagner (PT) ao pleito, oficializada na segunda-feira (28).
“Não condena o projeto a derrota, mas acho que traz dificuldades para se definir novas escolhas. Somos todos vacinados, adultos, e temos que encontrar um caminho que seja o melhor para a Bahia e para um projeto de centro-esquerda”, disse a deputada em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A Tarde FM, nesta terça-feira (1º).
A socialista afirmou que não há impeditivos para que Otto Alencar (PSD) assuma a cabeça de chapa na disputa pelo Palácio de Ondina no lugar de Wagner, mas é um assunto que ainda precisa ser discutido entre os integrantes da base governista.
“Não tem veto de nenhuma parte [contra Otto], o que existe é um debate político e análise de condições de cada pessoa representar um conjunto de expectativas de alianças políticas. O que não acho é que essa aliança é exclusiva de três partidos. O que é preciso entender que a política não é uma somatória aritmética, de ter mais prefeito aqui e acolá, nada disso. Isso tem um valor, mas não um valor essencial. O projeto político é feito de simbologias, fala para alguém, fala em princípio para determinados setores”, opinou a deputada.
Na ocasião, Lídice ainda criticou a falta de diálogo na condução do processo e isentou o governador Rui Costa (PT) dos recentes acontecimentos. “Não cito a falha no governador, mas sim naqueles que estavam na condução desse processo. Obviamente que esses partidos disseram que não participaram da discussão estão fazendo uma crítica, acho que o momento era de intensa conversa bilateral e de convocação coletiva. Não imagino que soluções prontas, discutidas por 1,2 ou 3, podem ser as melhores. Acho que o momento exige uma conversa maior”, pontuou.
Quando questionada sobre o endosso do PSB a candidatura de Rui ao Senado, Lídice deu a entender que muito ainda precisa ser conversado. Não é questão central [a candidatura de Rui]. A questão central é definir uma chapa e não só a situação de uma pessoa. O governador Rui Costa, é óbvio que é um personagem central na organização dessa chapa, mas a chapa é um conjunto, não é uma candidatura apenas”, pontuou.
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