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COVID-19 Variante

Bolsonaro sugere que ômicron é "bem-vinda" e pode sinalizar o fim da pandemia

Segundo o presidente, a variante seria até “um vírus nacional” e com letalidade “muito pequena”.

12/01/2022 12h12 Atualizada há 3 anos
Por: Karoliny Dias Fonte: Bahia Notícias
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse em entrevista nesta quarta-feira (12), que a nova variante do coronavírus, a ômicron, é "bem-vinda" e pode sinalizar o fim da pandemia. As informações são do jornal Folha de São Paulo.  

Segundo Bolsonaro, a variante seria até “um vírus nacional” e com letalidade “muito pequena”. 

"[A] ômicron, que já espalhou pelo mundo todo, como as próprias pessoas que entendem de verdade dizem: que ela tem uma capacidade de difundir muito grande, mas de letalidade muito pequena", disse o presidente, em entrevista ao site Gazeta Brasil. 

"Dizem até que seria um vírus vacinal. Deveriam até... Segundo algumas pessoas estudiosas e sérias —e não vinculadas a famarcêuticas— dizem que a ômicron é bem-vinda e pode sim sinalizar o fim da pandemia", afirmou. 

Epidemiologistas alertam que o vírus ainda pode sofrer muitas mutações, e não se sabe se elas tornarão a doença mais ou menos grave. A atual alta cobertura vacinal também pode explicar a menor letalidade da variante. 

De acordo com a publicação, Bolsonaro disse ainda que determinou ao ministro Marcelo Queiroga (Saúde) a divulgação de casos de efeitos colaterais causados por imunizantes. 

Na entrevista, o presidente também voltou a criticar a imunização infantil, que deve começar ainda neste mês no país. 

Bolsonaro afirmou que "quase zero, um número muito pequeno" de crianças teria morrido de Covid no Brasil. "E esse número pequeno ainda tinha o fato de criança com comorbidade". 

"Tudo bem, não vou questionar. Vamos partir do princípio que os números estão certos. Justifica a vacinação? Eu cobrei ontem do ministro Queiroga, da Saúde, a divulgação das pessoas com efeito colateral. Quantas pessoas estão tendo reações adversas no Brasil pós-vacina? Quantas pessoas estão morrendo também por outras causas que são creditadas à Covid?", questionou.

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