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Política PL Antifacção

Derrite e Motta recebem grave alerta sobre PL Antifacção

Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) determinou que Guilherme Derrite (PP-SP) fosse o relator do PL na Casa.

11/11/2025 08h07
Por: Karoliny Dias Fonte: A Tarde
Guilherme Derrite é relator do PL Antifacção na Câmara - Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Guilherme Derrite é relator do PL Antifacção na Câmara - Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) e o relator do Projeto de Lei (PL) da Antifacção, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), receberam um grave alerta sobre a matéria vindo do mercado financeiro.

Integrantes do setor procuraram a dupla para sinalizar sobre o risco de incluir no texto a classificação de facções criminosas como organizações terroristas, como deseja a oposição. Eles ponderaram, conforme o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, que a medida poderia levar fundos e empresas a tirarem investimentos do país.

Além disso, Motta e Derrite foram alertados que grandes fundos e multinacionais tem que regras que proíbem investimentos em países que abrigam terroristas, conforme os seus estatutos — o mesmo aviso chegou ao governo, que tem integrantes contrários a equiparação, o que poderia gerar fuga de dinheiro do país.

PF vê com preocupação mudança no texto do projeto Antifacção

A Polícia Federal (PF) emitiu uma nota pública na qual demonstrou preocupação com as alterações feitas pelo relator do Projeto de Lei Antifacção, do deputado federal Guilherme Derrite (PL-SP).

Na avaliação da corporação, o texto em discussão no Congresso Nacional ameaça esse propósito ao introduzir modificações estruturais que comprometem o interesse público.

"Pelo relatório apresentado, o papel institucional histórico da Polícia Federal no combate ao crime — especialmente contra criminosos poderosos e organizações de grande alcance — poderá sofrer restrições significativas. A execução de operações pela Polícia Federal dependeria de solicitação do governo estadual da região investigada, o que constitui um risco real de enfraquecimento no combate ao crime organizado”, disse a PF na nota.

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