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Instituto Musical Juventude e Arte do Recôncavo Baiano completa 25 anos

Robert Alexandre, idealizador do Instituto, fala sobre trabalho da instituição e desafios ao longo desses anos de existência.

17/04/2025 09h49 Atualizada há 1 mês
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Foto: Boca de Forno News
Foto: Boca de Forno News

Robert Alexandre, idealizador do Instituto Musical Juventude e Arte do Recôncavo Baiano, que completa 25 anos de existência de serviços prestados, falou sobre as comemorações. Segundo ele, são duas décadas e meia para celebrar esse projeto em que se leva a transformação social através da música. “Estamos fortes e na luta para levar esse empoderamento para a nossa juventude e levar um pouco do nosso canto a todo o canto”, diz.

Os principais desafios para quem trabalha com um grupo tão grande é achar quem queira investir na arte como forma de transformação social. “Hoje a nossa maior dificuldade são os recursos financeiros para que possamos alcançar mais voos. Recebemos pouco e se tivermos mais incentivos financeiros para ampliar o trabalho é fundamental. Mas não nos apegamos a isso. Fazemos acontecer, vamos para a luta e chegamos lá. Esperamos um dia encontrar um patrocinador que entenda a importância do nosso trabalho e possamos alcançar mais vidas”.

Robert ressalta a dificuldade que se tem quando se lida com cultura. “Tínhamos segmentos fortes em Santo Amaro como a dança, mas a falta de investimento e incentivo cultural é complicado. Fazer cultura hoje em nosso país não é fácil. O que falta para o nosso segmento de forma geral é esse incentivo financeiro cultural que precisamos muito para que esses trabalhos não morram no meio do caminho, façam seu trabalho e deem continuidade ao seu segmento cultural dentro da sua comunidade”.

Para o futuro, Robert diz que o sonho do Instituto é chegar a Europa. “Sonhamos com isso. Já tivemos três cartas para ir, mas a questão do financeiro não conseguimos. Chegarmos ainda a África porque temos um pouco do continente em nosso projeto. Acreditamos nisso ainda. Temos ainda outros sonhos que não podemos falar porque sonho as vezes tem que ser sonhado calado, em silêncio para ver se é realizado. Sonho nunca acaba. O céu é o nosso limite. Estamos criando um caminho promissor e um futuro próspero. Que possamos ser exemplos de resilência, persistência e resistência para a inspiração de outros jovens em nosso projeto”, finaliza.

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