Em estado crítico, o Papa Francisco teve uma noite tranquila no hospital e está descansando, informou o Vaticano na manhã desta quarta-feira (26), que não deu mais detalhes.
O pontífice, de 88 anos, enfrenta uma pneumonia dupla. Ele está passando seu 13º dia no Hospital Gemelli, em Roma, na Itália. Esta já é a maior permanência hospitalar de Francisco em quase 12 anos de papado.
Na terça-feira (25), o Vaticano havia informado que o papa continuava em estado crítico, mas sem crises respiratórias.
De acordo com a Santa Sé, o pontífice retomou parcialmente os trabalhos — na segunda-feira, ele já havia tido reuniões e conversado por telefone com o pároco de Gaza, uma rotina que ele vinha mantendo desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.
"Não houve episódios respiratórios agudos, e os parâmetros hemodinâmicos [de sangue] continuam estáveis", diz a nota divulgada pelo Vaticano. "À noite [tarde, no horário de Brasília], ele fez uma tomografia de controle programada para o monitoramento radiológico da pneumonia bilateral."
Também nesta terça, o Vaticano disse que o Papa Francisco se reuniu com membros da Igreja Católica no hospital para deliberar sobre candidatos a se tornarem santos.
A reunião ocorreu na segunda-feira (25), com o secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Paroline, e seu vice-secretário, Edgar Peña Parra, ainda de acordo com o Vaticano. Nela, Francisco também aprovou decretos para cinco beatificações e duas canonizações.
Nesta terça, o boletim oficial da Santa Sé publicou os decretos aprovados pelo pontífice.
Francisco foi internado no Hospital Gemelli, em Roma, no dia 14 de fevereiro com um episódio de bronquite, que evoluiu para pneumonia nos dois pulmões.
O tom dos boletins médicos ficou mais grave no sábado (22), quando foi informado que Francisco, que enfrenta problemas pulmonares há décadas, sofreu uma crise asmática prolongada, necessitando de terapia de oxigênio de alto fluxo e de transfusão de sangue.
Na segunda-feira, o Vaticano afirmou que a condição do pontífice havia mostrado uma "ligeira melhora", acrescentando que a "insuficiência renal leve", que foi relatada no fim de semana, não era motivo de preocupação.
A pneumonia dupla é uma infecção grave que pode inflamar e cicatrizar ambos os pulmões, dificultando a respiração. O Vaticano descreveu a infecção do papa como "complexa", explicando que foi causada por dois ou mais micro-organismos.
Francisco, que é papa desde 2013, tem enfrentado problemas de saúde nos últimos dois anos. Ele é particularmente propenso a infecções pulmonares, pois desenvolveu pleurisia quando jovem e teve parte de um pulmão removido.
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