Em uma entrevista coletiva à imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (3), o presidente da Fundação Municipal de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (Funtitec), Antônio Carlos Coelho, detalhou as condições precárias dos equipamentos culturais e tecnológicos sob a gestão da autarquia municipal. A reunião abordou os desafios enfrentados pela Fundação, que têm impactado negativamente a oferta de serviços culturais e a infraestrutura tecnológica da cidade.
Antônio Carlos Coelho iniciou a coletiva destacando a determinação do prefeito José Ronaldo de Carvalho em retomar as atividades culturais, como parte de um compromisso com o fortalecimento da cultura em Feira de Santana para os próximos quatro anos. Ele explicou que a Fundação Egberto Costa, criada pelo próprio José Ronaldo há 19 anos, foi inicialmente focada no incentivo à cultura, mas com o avanço do projeto Feira Digital, que proporcionava internet gratuita para a população, passou a incorporar as áreas de tecnologia da informação e telecomunicações.
“Essa Fundação foi criada por ele [José Ronaldo] com a finalidade de incentivar a cultura, mas anos depois, em razão do projeto Feira Digital, ela também passou a ter essa parte tecnológica. O projeto Feira Digital foi um grande avanço, mas, infelizmente, foi destruído. Não houve manutenção nos rádios de internet e não contrataram empresa especializada para cuidar dessa rede”, afirmou Coelho. O projeto Feira Digital, que inicialmente contava com 150 rádios para fornecer internet gratuita nos bairros e distritos, atualmente se limita a uma rede de 19 quilômetros que atende apenas à Prefeitura de Feira de Santana. Coelho lembrou que 98% dos distritos eram atendidos pelo projeto, o que ajudava a população da zona rural a realizar chamadas por meio de aplicativos, dado que o sinal de celular é de difícil acesso nessas áreas.
Outro ponto abordado pelo presidente foi o projeto Arte de Viver, que oferecia 24 oficinas de arte para cerca de 6 mil alunos até 2019. O projeto, no entanto, não foi reativado, deixando de atender a comunidade cultural local com atividades como ballet infantil e adulto, dança de salão, cultura afro, dança do ventre, entre outras.
Antônio Carlos Coelho também falou sobre a situação do Teatro Margarida Ribeiro, que foi interditado após a constatação de problemas estruturais graves. "O teatro estava com os sanitários interditados e a iluminação cênica estava gerando risco de incêndio. O prefeito José Ronaldo autorizou a interdição, e agora as obras de recuperação já estão sendo providenciadas. O superintendente de obras, João Vianey, está tomando as precauções necessárias para restaurar os sanitários, a parte elétrica e realizar outros ajustes importantes", explicou Coelho.
No Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, a situação é ainda mais grave. Segundo Coelho, o museu sofreu um prejuízo de 650 mil euros, equivalentes a quase 5 milhões de reais, devido à falta de manutenção dos equipamentos, especialmente do Planetário. "Essas máquinas foram compradas de uma indústria alemã há cerca de 20 anos, e a manutenção era feita anualmente por uma empresa de São Paulo, que representa essa indústria. Porém, desde que o serviço foi interrompido, três projetores de grande valor queimaram, resultando em perdas significativas para o município", disse o presidente da Funtitec.
Coelho também mencionou a situação precária do sistema de ar condicionado do museu, que está fora de operação. "A central de ar condicionado queimou. Quando assumi em julho, fiz uma dispensa emergencial para comprar uma nova central, mas a empresa que ofereceu o menor preço desistiu do fornecimento. No entanto, encontramos uma solução provisória: adquirimos um compressor que está funcionando para evitar danos à cúpula do museu, que precisa de climatização 24 horas por dia", explicou.
Apesar dos desafios enfrentados pela Funtitec, o presidente ressaltou que a administração municipal já está tomando providências para reverter a situação, com a aquisição de novos equipamentos e a execução das obras de recuperação nos espaços culturais e tecnológicos.
"A gestão da Funtitec segue com a missão de recuperar os espaços e garantir que Feira de Santana continue a ser um polo de cultura e inovação", concluiu Coelho.
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