O apagão cibernético que atinge, nesta 6ª feira (19.jul.2024), computadores que usam o sistema da Microsoft foi causado pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike. A falha já provocou atrasos e cancelamento de voos ao redor do mundo, além de prejudicar serviços bancários e de comunicação.
O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, disse no X (ex-Twitter) que não se trata de “um incidente de segurança ou ataque cibernético”. Segundo ele, “problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada”.
Kurtz afirmou que a empresa está “trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts Windows”. Ele declarou que os sistemas operacionais da Apple e o Linux não foram afetados.
O problema está ligado a ferramenta de segurança chamada Falcon, da CrowdStrike. Ela serve para detectar e monitorar possíveis invasões e está presente na plataforma de computação em nuvem Azure, da Microsoft.
A Microsoft declarou no X que trabalhar para redirecionar o tráfego “para sistemas alternativos” e, assim, “aliviar o impacto de uma forma mais rápida”. Segundo a Microsoft, “vários serviços continuam registrando melhorias na disponibilidade à medida que as nossas ações de mitigação progridem”.
Serviços bancários foram afetados em locais como África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. No Reino Unido, o canal Sky News ficou fora do ar por enfrentar dificuldades ao fazer transmissões ao vivo.
Companhias aéreas ao redor do mundo enfrentam problemas para realizar o check-in e o embarque de passageiros. Nos EUA, empresas como American Airlines, United e Delta estão atrasando seus voos até que o problema seja resolvido.
Problemas técnicos foram reportados em grandes aeroportos da Europa e da Ásia. Em Berlim (Alemanha), por exemplo, todas as decolagens ficaram suspensas por algumas horas.
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