O Jornal Nacional, da TV Globo, fez uma retratação diante de dois erros mencionados em uma reportagem exibida no sábado (30) sobre o atraso da obra do VLT do subúrbio, mas que ainda não saiu do papel.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT), na noite desta segunda (01), não deixou de pontuar em suas redes sociais sobre a postura do Jornal Nacional que ao se retratar cumpriu seu papel. Mas, não deixou de pontuar que o jornalismo é uma atividade fundamental para a democracia que que exige muita responsabilidade de apuração.
“O jornalismo é uma atividade fundamental para a democracia e que exige muita responsabilidade de apuração. Ao fazer esta retratação, o telejornal cumpre o seu papel. O compromisso com o dinheiro público e com o bem-estar da população baiana pautam todas as nossas ações. Neste caso específico do VLT, todo o valor investido até então foi empregado em anteprojetos e canteiro, que serão reaproveitados no novo projeto, que é ainda mais amplo para a modernização da mobilidade urbana de Salvador e Região Metropolitana”, disse o governador nas redes sociais.
Na noite desta segunda-feira (1º), o apresentador William Bonner se desculpou pelas informações apontadas como inverídicas pela gestão Jerônimo Rodrigues (PT) —dentre as quais, não ter citado que a Justiça revogou uma liminar que havia suspendido a licitação mais recente.
“A reportagem mostrou que, nos últimos três anos, a suspensão de uma linha de trem deteriorada impôs dificuldades aos cidadãos que a usavam, porque o VLT ainda passa por uma licitação nova, em um projeto maior do que o original”, iniciou Bonner.
“A reportagem errou ao não informar que a Justiça já havia revogado, dois dias antes, uma liminar que tinha suspendido essa licitação”, prosseguiu o jornalista.
“A reportagem errou ao não informar que a Justiça já havia revogado, dois dias antes, a liminar que tinha suspendido essa licitação. Outro erro foi numa chamada do Jornal Nacional do sábado. Ela mencionava um suposto caso de desperdício de dinheiro público, e não era esse o problema, porque o canteiro de obras e os anteprojetos podem ser aproveitados no projeto novo. O que a reportagem abordava eram as dificuldades dos cidadãos com o atraso da obra. Portanto nós fazemos aqui essas correções com pedido de desculpas pelos erros”, concluiu Bonner.
No domingo (31), um dia após a matéria ir ao ar, o governo da Bahia, conforme publicado pelo bahia.ba, já havia divulgado uma nota em que disse ser falsa a informação de que a obra “se arrasta há 11 anos”.
Também disse que um dos apresentadores errou ao dizer que houve desperdício de dinheiro público. “Todo o valor investido até aqui foi empregado em anteprojetos e canteiro, que serão reaproveitados no novo projeto proposto pelo estado”, justificou o governo baiano na nota.
O JN corrigiu a versão em texto da matéria publicada em seu site.
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