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Prefeitura de Feira sofre "sequestro" de R$ 27 milhões, por débito com coleta do lixo

O débito seria proveniente de contrato não honrado com uma empresa que prestou serviços para o Município na área de limpeza pública (coleta de lixo), durante o governo do prefeito Clailton Costa Mascarenhas, encerrada no ano 2000.

24/08/2023 07h59
Por: Karoliny Dias Fonte: ASCOM / Câmara Municipal
Foto: Jorge Magalhães
Foto: Jorge Magalhães

A Prefeitura de Feira de Santana, que encontra-se atualmente em dificuldade financeira, por vários motivos, acaba de sofrer mais um "baque", para piorar a situação. Segundo denunciou hoje (23), na Tribuna Maria Quitéria, da Câmara, o vereador Fernando Torres (PSD), ocorreu recentemente um "sequestro" de R$ 27 milhões das contas bancárias do Município, para pagamento de uma dívida. O débito, ele informa, é proveniente de contrato não honrado com uma empresa que prestou serviços para o Município na área de limpeza pública (coleta de lixo), durante o governo do prefeito Clailton Costa Mascarenhas, encerrada no ano 2000. 

Ainda segundo o vereador, a retirada do montante dos cofres municipais ocorreu há aproximadamente três meses. "A origem (da dívida) foi na gestão de Clailton e não houve negociação por parte dos seus sucessores, os ex-prefeitos José Ronaldo e Tarcízio Pimenta", explicou Fernando, chamando a atenção dos vereadores governistas para o fato.

"Não sei se os senhores têm conhecimento, mas este grande problema caiu no colo do prefeito Colbert Martins Filho.  Algo, diga-se de passagem, que não foi gerado em sua administração", assinalou.  O empresário João José de Oliveira é o proprietário da prestadora de serviços de coleta do lixo que ingressou na Justiça para reivindicar os seus direitos. 

Fernando observa que Ronaldo, prefeito por quatro mandatos, deveria ter feito o parcelamento do débito, de forma consensual, para evitar o que aconteceu recentemente, a perda de uma quantia tão significativa de recursos, "que certamente impõe à gestão um momento muito delicado financeiramente". Em seu entendimento, a solução seria uma negociação do pagamento a longo prazo, "cerca de 500 mil reais por mês, algo assim, uma vez que o 'sequestro' de vinte e sete milhões, de uma só vez, pode quebrar o Município e Colbert está absorvendo a situação de forma silenciosa".

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