"Se a pandemia crescer, prefeito fará o necessário", diz líder do governo sobre comércio

A decisão do prefeito Colbert Martins Filho (MDB), anunciada durante o 2º turno da campanha eleitoral, de que não fecharia o comércio de Feira de Santana após o pleito, em razão da Covid-19, não significa que, caso venha a ser necessário e recomendado pelas autoridades de saúde, em razão do recrudescimento da pandemia na cidade, esta medida não venha a ocorrer.

O esclarecimento está sendo feito pelo vereador Marcos Lima (DEM). Ele discutiu o assunto com o colega Edvaldo Lima (MDB), radicalmente contrário à suspensão de qualquer atividade econômica por conta do coronavírus.

Durante a campanha eleitoral, surgiram especulações nas redes sociais de que o então candidato à reeleição fecharia o comércio no dia seguinte à votação, algo que foi desmentido pelo prefeito e atribuído a fake news por parte da oposição.

Marcos Lima também nega que o gestor tenha feito compromisso nesse sentido, porém faz ressalva. "Em momento nenhum, afirmou que jamais fecharia. Não podemos dizer que o prefeito garantiu. Nenhum gestor do país pode falar isto", diz o líder governista.

Segundo ele, as condições de momento em Feira de Santana não implicam na medida, "mas se a pandemia crescer muito, se for necessário fechar, lockdown, ou o que for, tenho certeza que (o prefeito) será responsável e fará o necessário."