Roberto Alcântara, Superintendente Regional do DNIT no Estado da Bahia, falou sobre o trabalho do órgão no estado. Segundo ele, são 7200 km de estradas administradas. “Fechamos o mês de abril com 86% dessas rodovias em condições de trafegabilidade. A partir de 2023 tem havido um incremente significativo nos recursos as rodovias federais em todo o Brasil e na Bahia não seria diferente. Isso nos permitiu avançar bastante”.
No estado, boa parte das rodovias estão sem buracos e sinalizadas. “Naturalmente, alguns pontos ainda carecem de novos contratos que estão em andamento, como a BR-242. Entre Feira de Santana até o Ibó, que são 423 km estamos reformando toda ela. A BR-101 também, assim como a BR-324. Quem vai para o São João para Cruz das Almas, Santo Antonio de Jesus encontrará boas rodovias, assim como quem vai para Senhor do Bonfim pela BR-116. De modo geral, 86% de nossas rodovias, e são muitas, está em condições de trafegabilidade”.
A perspectiva é de alcançar os 100% até o final do ano. “Isso seria um fato inédito. Este é o nosso melhor momento desde o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Após isso, chegamos ao final de 2022 com 46% de rodovias em condições, menos da metade das rodovias baianas, o que nos exigiu um esforço grande. Agora, em abril de 2025, dois anos depois, 86% das rodovias em condições, isso fruto do investimento e do compromisso dos servidores do DNIT. Esperamos seguir avançando”.
Com a saída da ViaBahia, no mês passado, voltou para as mãos do DNIT as BRs 116 e 324, duas rodovias importantes, e que aumenta ainda mais a necessidade de novos investimentos para cobrir toda a malha baiana. Para as cidades que terão festa de São João, essas duas BRs são as que mais trazem preocupação pelo estado em que estavam sendo administradas. E ainda tem as outras rodovias. “Majoritariamente, alguns pontos requerem mais cuidado dos seus usuários, como quem sai de Feira de Santana e vai para Euclides da Cunha, 15 km dela vai requerer mais atenção, que é de Santa Barbara até metade do seguimento de Serrinha porque está em obras, mas o resto está em condições de trafegabilidade”.
Duplicação do Anel de Contorno
Em relação as obras de duplicação do Anel de Contorno, Roberto afirmou que a empresa está no momento mobilizada, contratando pessoas, mobilizando equipamentos, insumos para que nos próximos dias efetivamente se inicie o serviço. “É uma obra bastante significativa e que está em andamento”.
Engarrafamento
Sobre o engarrafamento na chegada a cidade de Feira de Santana, no Portal do Sertão, Roberto disse que enquanto o DNIT estiver administrando essas rodovias, os serviços que serão feitos são os de manutenção. “Sinalização, limpeza dos dispositivos de drenagem, tapa-buraco, roçada. Serviços mais robustos será objeto da nova concessão. Pelo ao menos no primeiro momento, um novo viaduto ali no Portal do Sertão, até por conta do tempo, não será objeto nosso”.
Aumento do fluxo de veículos na 324
No São João haverá um aumento no fluxo de veículos na BR-324. Em relação a assistência que será dada aos motoristas, Roberto disse que o DNIT manteve, pela primeira vez na história, os mesmos serviços prestados pela ViaBahia. “Temos 14 ambulâncias, guinchos para veículos leves, guinchos para veículos pesados, central de operação onde toda a rodovia é monitorada por câmeras, veículos para a remoção de animais, de combate a incêndio, 08005802848 a disposição dos usuários para casos de emergência”.
Alguns novos radares foram colocados na BR-324. Serão ao todo 90 radares. Com a saída da ViaBahia precisamos substituir os radares como forma de manter a segurança dos usuários. “Precisamos reduzir a velocidade em alguns seguimentos, principalmente os urbanos para reduzir a velocidade em determinados pontos. Já iniciamos a substituição deles e colocamos alguns nas praças de pedágio para reduzir a velocidade no local”.
Alguns usuários reclamaram, mas o DNIT não coloca radar onde ele quer, ressalta. “Colocamos radares baseados em alguns critérios técnicos. Para colocar radar em um local, observamos duas situações: a necessidade do ponto, como local onde tem escola, creche, unidade de saúde, e a acidentabilidade, com dados da PRF se acidentes estão acontecendo naquele local”.
Saída de Muritiba com a BR-101
Nesse local, os moradores da cidade cobram muito uma passarela no loca. O superintendente tem conhecimento desse fato. “A rodovia está ali, foi construída uma rodovia ligando a cidade, no entanto não foram construídos alguns acessos. O DNIT tem consciência disso. Não vamos discutir responsabilidades. Estamos atentos, trabalhando fazendo uma política pública mais geral porque são vários pontos e, na medida do possível elaborando projetos para posteriormente fazer a execução de obras”.
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